quarta-feira, 25 de março de 2009

Caso clínico-04


Hoje, atendendo aos pedidos, vai um caso para quem ta no início do curso e bom também para aqueles que já estão mais avançados darem uma revisada em histologia.

Como estudante de medicina, você esta acompanhando um gastroenterologista que está realizando uma endoscopia superior em um paciente com RGE (refluxo gastroesofágico) existente há muito tempo. Durante o procedimento, o doutor o interroga sobre quais tipos de células revestem o esôfago. Qual a sua resposta? Ele recolhe uma biópsia do esôfago inferior logo acima do estômago. Em seguida, o espécime é fixado, você o examina no microscópio e vê uma única camada de células não ciliadas, altas, colunares. Que tipo de tecido você está examinando? Comente também sobre possíveis causas e o que é realmente a DRGE (doença do refluxo gastroesofágico.

terça-feira, 17 de março de 2009

Cateter duplo J-O que é?




O sistema urinário pode ficar obstruído em qualquer lugar ao longo de seu trajeto. Cálculos (pedras) são causas mais comuns, mas o bloqueio também pode vir em conseqüência de traumatismos, estreitamentos, tumores ou cistos, espasmos ou torções dos ureteres , ou anomalias congênitas.
Aqui vamos falar mais precisamente dos cálculos (litíase), geralmente resultam de infecções ou distúrbios metabólicos que causa a excreção de quantias grandes de substâncias orgânicas e inorgânicas. Quando a urina fica concentrada, essas substâncias podem cristalizar e formar grânulos nos cálices renais. Os grânulos servem então como caroços para a precipitação adicional e desenvolvimento de cálculos maiores. Isso se torna perigoso quando um cálculo cresce o suficiente para causar uma obstrução, que acompanha de intensa dor quando este cálculo atravessa a via urinário.
É importante ressaltar que cálculos menores que 5mm (0,5cm) saem espontaneamente. Cálculos maiores que 10 mm (1 cm) não saem sozinhos, pois são até 3x maiores que o diâmetro médio do ureter.
Alguns procedimentos para retirada do cálculo são:
*Litotripsia extra-corpórea
*Ureterolitotripsia
*Nefrolitotomia percutânea
*Cirurgia convencional
Com qualquer comprometimento do ureter ele pode apresentar um grau de edema secundário a reação inflamatória que assim poderá obstruir a passagem de urina e de restos de cálculos. Agora entra o cateter com o nome de duplo J para garantir a permeabilidade da via. Este cateter também é chamado de rabo de porco (pig-tail em inglês). O cateter apresenta as duas extremidades em forma parecida com a letra J, daí o seu nome. O Duplo J apresenta furos em seu trajeto que permitem o escoamento da urina.
Uma ponta fica dentro do rim e a outra dentro da bexiga. Logo, mesmo que haja obstrução em algum ponto do ureter, independente da causa, o duplo J garante a permeabilidade da via urinária. Este cateter pode permanecer por várias semanas, depende da orientação e critério do próprio urologista.






segunda-feira, 16 de março de 2009

Resposta ao caso clínico-03

Trombo mural (um coágulo de sangue aderido à superfície interna de uma das câmaras do coração) é uma complicação muito comum do IAM. Uma vez que se formou um trombo dentro do coração, um fragmento pode se romper e circular ao longo do corpo. Essa é a provável causa dos sintomas na perna direita da paciente. Porque o êmbolo circulou e se alojou na circulação sistêmica (e não na circulação pulmonar), o trombo mural provavelmente estava localizado no lado esquerdo do coração. O êmbolo circulou até um ponto da artéria femoral e aí se alojou e obstruiu o fluxo sanguíneo para a ateria poplítea e seus ramos.
A rota da circulação foi a seguinte: lado esquerdo do coração -> parte ascendente da aorta->parte torácica da aorta->parte abdominal da aorta->artéria ilíaca comum direita->artéria ilíaca externa->artéria femoral.
O tratamento padrão para este problema é cirurgia de emergência para extrair o coágulo da perna, e continuar ou instituir terapia anticoagulante.

quinta-feira, 12 de março de 2009

quarta-feira, 11 de março de 2009

Caso Clínico-03

Após um período de recessão mediante a alguns ajustes contratuais e projetos de parcerias o blog esta de volta, e agora de cara nova! Coloquei um caso comum e fácil de resolver, conto com a participação de vocês.

Uma mulher com 65 anos de idade, que tinha recebido alta hospitalar em conseqüência de um IAM (Infarto Agudo do Miocárdio), voltou algumas semanas depois para a emergência queixando-se de uma dor de início súbito no seu membro inferior direito.O médico assistente observou que a perna da paciente estava pálida e fria do joelho para baixo.Além disso ele não conseguia sentir as pulsações da artérias poplítea e dorsal do pé. Contudo palpava-se uma boa pulsação femoral na região inguinal. Ao ser questionada, a paciente declarou que fora para casa com a indicação de tomar medicação para ‘’afinar o sangue’’(ex:aas), porque os testes tinham revelado que o infarto havia provocado a formação de um coágulo de sangue no interior de seu coração. Os doutores estavam preocupados com o possível fato de uma parte desse coágulo ter se destacado e ido para outras partes do corpo.

Como o IAM poderia justificar a atual queixa de dor na sua perna?Em qual lado do coração(direito ou esquerdo) o coágulo do sangue previamente diagnosticado poderia se encontrar?Explique anatomicamente onde esta localizada a causa de seu novo problema e descreve como pode ter chegado até lá?

Fonte: Anatomia Humana –Graaff,de Van